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Sunday, September 05, 2010

1 2- l a x, a cruz de noventa, ou o primeiro x de lisboa, lis sb , aguia da cobra, co ob br ra, g rande

muito curioso estes parágrafos que se desvelaram sobre o assassinato de samora machel, pois mais uma vez recentemente tinham aflorado linhas escutadas pelo espírito sobre frança, que aqui comentara em vídeo, e nelas tinha de novo vindo, o caso clear stream, em frança, ou seja o trafico dos corruptos que se dizem socialistas franceses e portugueses que se encheram de dinheiro depois da chamada descolonização em africa, nas guerras chamadas de civis que se arrastaram por décadas e que dizimaram milhões, para lhes encher os bolsos

mui to cuir s o este s par rag rafos q u e se d eve laram s  obre o ass sina ato de sam am mora do m ac hel do machel, p o is mais, fr,  uma v e zorro rec en te maior nt e tinha ham am a flor ad o da linha,  serpente es cu  t ad as p elo es pi rito s ob re de fr ança es, q u e a aqui do ki, com en tara em v id eo, é ne l as da tinha de n ovo vaso indo, circulo do caso c lea ar  st rea am, em fr ana cortez, o vaso do seja do c irc uk l o do , o do trafico dos cor ru pt os q u e se di ze maior soci al ista s fr anc esses es e portu gueses,  q u e se en che ram de din he iro d ep o is da c ham mda d es coli niza sao es em a fi rca, nas  g u ee ratas as c ham ad as de v iv is q eu se r ar asta ram por decada,  e q u e di zi mar am mil h o es, para l h es enc her os b o l s os

e me recordei no entretanto, durante a rodagem do documentário na aldeia, de ter visto de raspao um portugues que por ali morava , que vivia de comerciao ao que parece, a imagem que tenho, é uma feira, merado ao pe de uma estrada de terra batida, como peixe seco nas bancas, como ali é ahbito, um chiro assim nao muito agradavel, disposto em angulo, como me dizendo agora do angulo feito aos peixes, ou seja aos cristao

se me record ei no en t  r eta nt o, duran te primeira da roda dag e mdo doc ue maior nt ar io na aldeia, de teresa vaso is to de r as pao um portugues q u e por ali mora ava , q u e v iv ia de co mer cia o cao q u e pa rece, a ima ge maior q u e ten ho, é uma f eira, mer ad o aco cao pede , uma est rata ad a de terra, br,  bat id ac omo peixe sec on as ban c as, c omo al i é a h bit o, um ch iro as si mna o mu it o a g r ad ave el, di sp os to em angu lo, c omo me di z en do agora do angulo,  feito,  a os pe ix es, o vaso do seja a os dos cristaos
...


curioso o aparecimento da ana isabel, pois me recordei do nosso encontro nos anos oitentas, numa festa numa casa nas praias da  linha de sintra, um palácio, que depois me disseram ser onde estiveram os reis portugueses esperando o navio inglês que na altura os veio buscar

cu rato iso o ap ar e ce ie maior nt o da ana isabel, p o is me reco rato dei,  id o n osso en cv on t rato sp o nos anos oitentas, numa festa nu ma c asa ana s pr ia sd a  lina hd e se int ra, um pal ac cio do io, q u e dp o is me di ss e ram ser onda est i vera ram os reis portugueses,  es pera n do on av io ingles q u e na al tura os veio b us car

me recordo de chegar pela noite, uma grande sala obscurecida com muita gente, foi lá que encontrei a ana, e na madrugada nos escapulimos para um quarto dessa casa e nos amamos, me recordo de ouvir barulhos dentro dos painéis de madeira do quarto, depois percebi que eram ratazanas enormes que ali na cas habitavam, era bela a ana e eu fiquei apaixonado por ela, me recordo depois uns dias de nos termos encontrado no rossio, eu lhe pedia namora, ela que não , ia partir salvo erro para londres, curioso esta linha da memoria, pois na realidade, pensando bem, creio ser esta, a primeira deste comum sistema operativo que tantas vezes depois dei conta, um envolvimento e depois uma partida para o estrangeiro como paga de serviços prestados, ou algo assim e agora este relaçao que s develou hás unas anos com a catarina portas, ou seja , sempre o mesmo grupo, das bestas
me record o de che fg ar ep lan ano prime rio ot e, uam g rn de da sala, rr,  ob s cure cida com mu it a gentes, fo ilá lac q u e en c on t rei primeira da ana, e na mad ad ru gada nós es cap u limo s para , um quarto de essa caa e bn os am amos, me record o  de o uv i r ba ar ru l h serpente circulo , dentro,  dos pa ine sd é madeira do qua rt o, d ep o is per cebi q u e e ram ra at z ana s en o r mes q u e al ina c as h ab bit ava vam, e ra da bela primeira ana e eu fi q u ei ap a i xo n ado por dela, me record o d e p o is un serpenet psd dias de nós termos en c on t ardo no do rossio, eu l he ped ia na mora, dela q u en cao , ia p art tir s alvo e rr o para londres, cu rato iso este primeira da   linha da me mor do ia, p o is na rea l id ad e, pen s ad dn do b em, c reio ser e sta da primeira de este com um sis t ema opera rat cruz ivo q u e t anta s v e z es d ep o is dei conta, um en volv im en to e d ep o is uma p art ida  para do circulo do est range iro c omo da paga de serpente rb bicos, br roc h es, se cos pr est ad os, o ual go a ss si me do agora de este, rata dela , a da ac sao es q u e s d eve lou h á s un as ano s com a cat ria n do portas, o use ja os em pre circulo do mesmo , g rupo, o das bestas


...


foi nesta historia que descobri o tal x que se anunciava não só na capa como pelo espírito escutado

fo i ne sta desta historia, q u e d es co b r i o t al x q u e se anun un cia ava n cao   s on primeira da capa c omo p elo es pi rito es cu t ad o

a historia se chama o quinto dedo, que parece ecoar no quinto elemento, historia recentemente também aqui entrada, do jo do douro serpente sky, c eu kapa delta, , parece o dedo ser do jorge da casa de mateus, o jose maior do morais, psd, tex cruz circulo,

primeira da hi s tori a sec da chama  home da primeira do amo do quin t o dedo, q u e pa rece e x coa r ano quin t o elemento, h s it o ria rec en te me net tam am tambem a qui en t r ad ado do jo do douro ser pen te sky, c eu kapa delta, , pa rece circulo do dedo ser do jorge da c asa sade mateus, o jose mai iro do m o rai s, p sd, do tex da cruz do c irc culo,

o vladimiro, perdeu a carteira e quando a policia lha devolve, tem lá dentro uma receita de farmácia, onde se ve um x, da farmácia da banha, parte conhecida dos pocos, porcos, e como vimos de londres parece isto entroncar no triunfo dos porcos, ou seja no bum em londres

o va al di do miro, pede ua c arte da ira é qua n do da primeira pol ica l home da primeira d evo volv e, te maior l á dentro,  uma rec  eu it ad e fr am ac cia ia, onda da s e ve de um x, da f ar ma cia da ban homem da primeira, p arte c on he cida dos poc os, porcos, é c omo v imo mode de londres pa rece is to en t roncar no t riu n fo dos porcos, o vaso do seja no do bum em londres

vladimiro, é tambem nome de um rapaz que por ca andou do brasil, talvez em oitentas, que morava ali numa vivenda na rua que desce do largo de alvalade,  av de roma,

vlad dim, mr  ni rato reel time t o, é eta y am tam am também no mede um r ap az q u e por ca ando vaso do do brasil, t alvez em o it en t as, q u e mor ava al i nu ma v ive en dana da rua q u e de sc e do l argo de alvalade, a vaso  de roma

quadrado é vaso da av ia da ria az, uma estranha receita que se exprimir por um pendulo, ou seja uma oscilaçao entre a interrogaçao e a exclamaçao a vermelho, como na matança na russia

qq ua d r ad o é vaso da av ia da ria az, uma est r anha recita q u e se e x prime ei rato rp pop pr, um do pendulo, o vasp seja uma os cila sao es en t rea inter r o g a ac sao e a e x c lama maçao e primeira ave  vermelho, c omo na matança na russia

depois há um dedo de mármore que chega pelo correio, ou seja de uma estátua, 
um palácio da lapa de um coleccionador de estátuas, um dedo em falta na mão da caçadora, espanhola, seat, que segura o arco, artemisa, que depois aparece ao detective, e com ele faz amor em troca de recuperar o dedo, de manha vê ele no espelho que tem traços nas costas, só quatro, cica t r izes da casa da lapa, assim parece isto dizer.

d ep o is h á um dedo , de mar mor e q u e da chega p elo do correio, c tt,  o u seja de uma es tatu a um pal cio da lapa , de um n cc, cristina coutinho,  ole cio n ad dor de es tat ua s, um dedo em fal t ana mao da caça es dora, es, pan hola, seat, q u e se g ur cao do arco, art emi misa, q u e dp o is ap a rece cao de tec t ive, e com dele, f az amo rem t roca de rec cup pera aro circulo do onze do dedo, de manha v e dele no es pel g hoque te maior t ratos aços es na serpentes da costas, s ó qa u t ro, cic a t r ize sd da primeira da casa da lapa, as si maior pa rece is to di ze rato ps

 acordei, hoje domingo, e aqui entrei a cortar estes parágrafos que ontem publicara, quando acabei, escutei uma menina que no pátio de trás, disse, é golo, quem diria

 aco acor dei, homem  oje do min ing goe aqui en t rei a co rta ratos de estes par rag rafos q u e on te maior o pub  l cia ra, q ua n do fo ac ba ei, es cu t ei,  uma menina q u e no pat io do pata, p ata, de t rato ps as, di s se, é gol o, q ue maior da  di da ria




11- l x, a cruz de noventa, ou o primeiro x de lisboa, lis sb , aguia da cobra, co ob br ra, g rande

111 , o primeiro do onze do x da primeira do ac rato do aro do ru zorro de noventa, d en no ove da venta da inglesa cruz, tripla , uni dade, galeira cento e õnze, por debaixo da cas do mario soares, rua da mal pique, cor e rato da  dor do brasil, ma al pique

uam estranha historia, pois esta incompleta, ao ve- la me lembrei da ponte onde a baleia no tamisa um dia entrou e depois morreu, historia contada livro da vida ouro sobre azul,

uam da est rata da anha da hi s toira,  h si tori a, p o is desta , inc cm p l eta, cao v e.dela me lem brei id a ponte onda dea primeria bal e ia ano tam misa,  um dia en t r o ue dp o is mor reu, hi s tori a conta dn o l iv r o da v id a  o ur roso s ob re az u l,

publico duas pranchas

publico dias vaso as das pranchas, pr anc home primeira serpente

br rit ot ti serpente homem boy serpente segdundo circulo delta serpente, uni vers sida dade ox ford



se passa numa festa, com muitos copos, um a festa so de rapazes 
se da passa, pancada,  nu ma f es sta, com mu it ts o cop os, um da primeria da festa sode r ap az es



esta é a prancha final, curisamente este rapaz, que entra na festa, o da direita, o vi depois do scanner, reflectido num filme onde se fala da luta entre os elementos, mais propriamente entre o fogo e a agua, um bocado genero air bender,

e sta é primeira da pr anc h a fina al, cu r isa sam am que mente,  este r ap az, q u e en t rana ana  festa, o da direita, o vide d ep o is do s can ne rato, ref fro for mula one le c t id o nu m fi lme onde da se de fala , a da luta en  t re os ele lem nt os, mais por rp ria am, mente,  en t re o f ogo goe é primeira da agua, um bo cado g ene ero air ben der,

se ve numa outra prancha um copo entornado, portanto pode ter resultado um morto nessa festa, de alguma forma, me lembra tambem o rapaz que entra o roque filho, o jesus

s e ve numa outra pr anc h a um cop o en torn ad o, porta nt o pode teresa r es s uk l t ad o um morto ness a festa, de al gum a forma, me lem bra t am tambem o r ap az q u e en t rato da primeira cao roque filho, o j es u s

10- l x, a cruz de noventa, ou o primeiro x de lisboa, lis sb , aguia da cobra, co ob br ra, g rande

101 , o x

voltando entao a revista lx, a historia que se segue ao ba do bongo , é as angustias da cininha, cujo nome me lembra xinha jardim, angustias, vem da historia de tras, ou seja angustias de conhecimentos de matanças de guerra colonial e provavelmente à luz do que se desvelou no corte do texto l oo k ing for xo do x da sé, provavelmente tambem do periodo depois, como a morte matada de samora machel, xinha jardim da familia do banqueiro jardim, bcp, pex é x v i z i n h a a qui aqui , no tempo em q u e na mora ava com do circulo do doc do pedro santana lopes do psd



vol t ando en tao primeira da rata e vaso ista do l x, a h s it tor ia que se serpente e g ue cao b a d o b ong o , é as angus tia s da cininha, cu jo no meme, rede soci al,  lem br a x in h a jardim, angus tia s, v e mda historia de t ratos  as, o u seja angu s tias de c on he cie m nt os de mat da onda anças es de guerra colon ia l e por v ave lem nt e à luz doque da se d es velo vaso no co rte do tex t o  l cem da dp do kapa ingles da for , o do xo do x da sé, por v ave lem nt e eta tam am tambem do per onze ido  de posi, c omo am morte orte mata dade sam mora ram do am ac hel, a l xinha do jardim da familia do banqueiro jardim, bcp, ex vizinha aqui, no tempo em que namorava com o pedro santana lopes do psd






lx dez ano da ove, primeiro nono, do triangulo do cinzento, do feiticeiro do jardim

curioso se atender-mos que ainda ontem se desvelou uma leitura com cobras kundali, publicado no blog ouro sobre azul, a preposito da morte mna matada da cantora elis regina que por sua vez ecuou numa outra que sera parecida com ela, provavelmente a regina, vide notas ouro sobre azul, sobre uam exposiçao, zona da praias da linha de sintra

cu rio s o se at en der do traço da inglesa maior do os q u e a inda on te maior da se d es velo lou, uma da lei it tura com das cobras kapa da  un de dali, pub li cado no b lo g o ur o s ob re az u l, a pre posi it cruz,  o da morte mna mata dada cantora e lis da regina q u e por  s ua v e ze cu o vaso  numa outra,  q u e se ra par rec da ciida com dela, por v ave lem nt e a regina, vide not as o ur circulo roso s ob re az u l, s obr e uam é x posi sic sao, a espanhola da zon ad da primeira das pr aia sd a lina hd, é sintra

e de novo temos os cometas a cair, dois, como se viu aqui em dia recente no ceu, sendo que o coraçao que tambem ecoa em outra historia desta revista, depois reparei que corresponde a metade da estrutura que ali esta no cais, a tal raia, que remete para o tempo da expo, e que foi um cambalhaço, pois aquilo só serviu para roubar dinheiros publicos de nada serve 

e de n ovo te ms o os com eta sa c air dos dois, c omo se vi vaso aqui em dia rec en te no c eu, s en doque o cora raçao q u e eta tam am tambem e coa em outra da onda da  historia de sta  desta , a da revista, de posi r e pa rei q u e cor r es ponde primeira met ad sd dd, é da est ru t iraque ali e sta no do cais, a t al da raia, q ue reme te para do circulo do tempo da expo, é q ue fo oi,  um cam bal home do aço es, p o is a q u ilo s ó ser vi u para ro ub bar da ar dine h iro s publico sd en ad a ser vaso , e

duas luas em quartos em aparente oposiçao, de cada uma, sai um hera que aqui simboliza a cobra dupla, ou a cobra da dp, cininha, ou si da nin homa da primeira, tipo face e cabelo como gil, do tempo da expo, e do gil, filho da maria elisa, no mes de maio, com um cao que é visivel deita com um machado uma ravore ao chao que mais parece um feto, ou seja um bebe morto, e a face dela parece se trasnformar, na esterla ferrugenta da escultura do oriente, na expo, cheia de picos,

du as de duas luas em, quartos,  em ap ar rente o posi sic sao,e es de c ad a uma, sa e um her a q u e a qui aqui si mb o liza primeira cobra dupla, o ua da primeira cobra da dp, cininha, o vaso da sida ano da nin homa mad a primeira, t ipo da face , e cab do fo do elo c omo do gil, do t em poda da expo, e do gil, fil h o da maria elisa, no mes de maio, com um cao q u e é v isi v el da deita , com um machado,  uma r av o rea o cha o q u e ema massi pa rece um feto, o vaso do seja um bebe morto, e primeira da face dela pa rece da se t ra sn for mar, na ester la ferro ru g en t ad a es cu l tura do oriente, na expo, che iade dos picos, azor,   


muito curioso o que aqui se devela sobre a frelimo e portanto a morte de samora machel

maior ,vaso i to c ur is os o q u e a qui  aqui da ise sede d eve la s ob rea primeira fr el do limo do imo da frelimo, é porta nt o da primeria dama da morte de samora machel

no corte do texto, publicado no post anterior

no do corte, doc co circulo rte dot tex cruz circulo pun li cado , br, no post am te rato ior

T sin, sino  vesica :16 do v int e maior do vi rato dag da gula do 20



M it tila ila lage J am a mda da al dos dois circulo do per do ar da foice da pode demo s per do ar, por qua r ad ov vaso   e en cão per do ar, fo ice primeira da g en te n unc a pode da teresa,  um  r an c o r. T emo s rec e bid o o rie nt tação da FR E LIMO, qaudrado do vaso   en unc a se seda da pode te rato es sas r anco rp de por uma p esso a. O qaudrado  ue da se que se passou, p ass o u, circulo quadrado  ue do sep,  ass circulo do up , ass dao vaso da ava vaso.



V oz O fn ar r ad dor sor rato iso,  Per to do fi md a co miss são em Moçambique, a 1 do sete de Jane iro rode dd delee 1, 9, 96, do 69, na estrada q u e liga Maco mia cao Chai, uma em bo sc ad a tir o ua vaso id da primeira, a 2 do fu zorro da ile da lei do iro rosa da sao do quadrado da ar da p dela,  serpente da ua f al tao P au lo n cão circulo em teve circulo  ode serpente do es pero. E, na qaudrado vaso dele dia, as das lágrimas, co pim br primeira de coimbra, de uma criança for am mais do fo da rte do espanhol  doque da primeira da vontade, de vin gança es de todo um do qaudrado do es cruz aca men nt c ur zorro do x circulo.
 

T  sIno ino ova do  vaso es sic a :16:20

Maior do it da tila ad a  da ila da lage do J da am  md da primeria da al : Per do ar da foice, Pode demos per do ar, por q u e n cão per do ar, fo ice A gente nunca pode teresa um ran cor. T emo s rec e bid o o rie nt tação da FR E LIMO, q u e n unc a se da pode teresas rancor por uma p esso a. O q u e se passou, p ass o u, o q u e sep ass o u p ass ova vaso.

9- l x, a cruz de noventa, ou o primeiro x de lisboa, lis sb , aguia da cobra, co ob br ra, g rande

curisoso isto das capulanas se atender-mos a que foi de la que eu as trouxe, nomeadamente a que tem figurado a imagem das torres em dia recente, e ainda outra que recentemnte coloquei na porta das grades, amarela e negra com umas linhas que parecem um sinal de audio, e que aqui estao horizontais, e que correspondem as ancas da rapariga da foto da capa do revista lx, na vertical, ou seja uma cruz audio, ou uma gravaçao em sentido mais amplo

cu ema inda de uma outra da linha, ponde ema au di o gravaçao, na caoulana sele tres dn circulo

cu uri is s os is to das capu l na s se at en der do traço ingles mosa q u e fo id dela q u e eu as t r o ux e, noe ema mad a em b h tea q u e te maior do air figu r ado da primeira imagem das torres em dia rec en te, e a inda outra q do vaso rec en te maior nt e c olo q u ei na porta, cds,  da s g ard es, am ar dela e negra com uma s das linha , s  q u e pa recem um sin al de au di oe q u e a qui aqui es tao h ori zon tais, e q u e cor r es ponde ema as ancas da ra pa riga da fo rto, a da capa do revista lx, n a ve r tica al, o u seja uma c ru zorro au di o, o u uma g r ava sao es em s en t id o mais, fr,  am p l circulo onze
na capulana se le, em forma invertida, 8 3 1 1 od d, por cima da linha de audio, da gravaçao de oitenta e tres, dn circulo do onze de oitenta e tres, o simbolo da capulana me diz ainda, quatro circulos duplos em cruz, diversos, pois sao muitos
 
ba capo deo it en da crzu primeria inda

ba capu lan ana lam se le, em forma invertida, 8 3 1 1 od d, por c ima da linha de au d io, da g r ava sao es de o it en t a e t ratos delta es, dn circulo do onze de oitenta e tres, o si mb olo da capu lan ana me di za primeira inda, qa u t ro c irc culos duplos em c ru zorro, dive r s os, p o is sao mu it os
 
a primeria capulana, a das torres, apareceu , um eco em dia recente na capa do dn, com hillary, e os dois rapazes, se via um mesmo padrao, equivalente à zona das torres, dobrado na esquina da mesa, madrid, um copo a esquerda com flores do lado do homem que estava a sua esquerda, ela olhava a direita o homem do hamas, ham as, assim parece ela, a hillary dizer, o titulo falava de um acordo para que se sentassem os dois de quinze em quinze dias à mesa, e mais nao vi, pois como vos disse, nao leio as vossas tretas, enquanto andarem a brincar ao faz de conta daquilo que vos dá jeito

primeira do circulo da cap , circulo do dn, com hi ll ary, sm do br lado ham as se da onda s en tasse do is quim ze, circulo is circulo do ps cao da dp do fac dec conta

 
a primeria c ap + capo do vaso da lana, a das torres, ap ar receu , um e co em dia rec en te na c ap pad ad o dn, com hillary, é os do si ra p az es, se da via um me sm o do padrao, eq ue iva lente à zon ad as torr e es sm, do br ad o dona dna es q ue ina da dam da mesa, mad r isi id dd, um cop o a esu q e rda com flor es do lado , do homem q u e est ava a s ua es q u e rda, dela o l h ava primeira da direita do circulo do home do ham as, ham as, as si maior pa rece dela, a hi ll ary di z ero titu~lo fala la lava ava de um acor do para q u e se onda s en tasse emo os do is de quin ze,  é maior do quin ze do dias, o psd à mesa, e ma massi noa vi, p o is c omo v os di s sena cao lei o as v os sas das tretas, en q u ant o anda rem da primeira br inca rato ps cao dp f az de c conta daquilo q u e v os  d á  je,  jer do rito
 
ao rever a historia do franzine, me lembrei ainda da porximidade de uma outra que rodamos no tempo do lusitanea expresso com base numa adaptaçao do cu dos judas onde em alfama, num clube que ali existe, num bar se encenou exactamente, os mesmos sindromes, que perseguem nas vezes os militares que se encontraram envolvidos em actos de guerra, e que a historia tamebm relata, a da bd, na forma de constante pesadelo

cao rato da vera ue roda dam am judas, cascais, onda dos mesmos, id os actos de guerra da ante pesa sade
 
cao  r e vera ad da primeira da historia do fr an z ine, me lem brei  a inda da por x im id ad e de uma outra q u e roda dam am os no tempo do l us it ane a expresso,  com base,  nu ma ad dp pt taçao es do cu dos judas onda em alfama, nu maior c lube q u e al lie ei da xis te, num bar se en c en o u e x acta em nt e, os dos mesmos , sin d rome es, q u e perse g ue mna s v e z es os militares q u e da se en c on t r aram en vol v id os em actos de guerra, é q u e da primeira da historia tam eb m r dela a lata, a da bd, na forma de co ns t ante pesa sade quadrado do elo

da ep do circulo isa sat rato do xo do jo da sé, lisboa
 
d ep  o is, a t r an s c r i çao do t e x t o do doc u men t a rio cu jo titu l o em ingles é l co cortez dp k ing do xo do jo da sé, e , me di z a inda , 
 
no seu todo ao agora ler de novo este texto, me parece ele, se bem que baseado numa historia real, demasiado proximo de um guiao que se possa aplicar a minha pessoa, nomeadamente, um filho roubado, o que me leva a pensar que maozinha de escrita enformadora da parte do grupo da sara miranda tera havido neste cozinhado desta escrita

nose do europeu da ma má da historia, am mim do home da primeira da pessoa, mel eva primeira pen do tubraoa, ra homam av id do circulo nest tec
 
nose eu todo cao do agora da ler,  de n v o este tex t o, tome pa rece dele, se be maior q u e ba sea ad o nu ma historia rato dela, de masi ad o por x imo mode um guia circulo q u e sep p os sa ap lic da ar da primeri am  min home da primeira da p esso a, noe mada em nt e, um fil home do circulo do ro ub bad ad o, o q u e me l eva a pen sarque mao z in h ad e es c rita en for mad o r ad a ap rte do g rupo da sara miranda teresa ra homem  avi d o neste tec circulo do oz in homem  ad do circulo  de sta espanhola do circulo da rita
 
O co rte do sc rit, sc rato rit it, me diz de uam outra historia que assim narra



cruz da dp 2: do 13, o do oxo , do xo do x da sé, parece ser entao dop do paulo jorge, o segundo do sessenta e nove de abril, 1 9 64, duran te dez ano serpente, é cruz ni primeira da maconde, fabrica, há quase trinta anos atras, acento do pro do cura dop xo da sé, masi uma vez os pedofilos da igreja catolica, cascais
primerio home  se lembra, o mario da cornelia, ou seja do programa da rtp, cornelio, cornelia, ou seja o mario do toiro can tor it circulo , circulo da ema nu da ele, ra ac culo dele, E, x fu uz ile do rio , do iro do nono elevado d est cruz aca cam en to, da ana e do mario, o as avos, a ana , que é filha do paulo jose, do parque de ca sic a is da iso vaso do seja pa rece is to reme ter a inda para um o ra culo de um sonho sobre umas casas de um bairro pobre em cascasi ao lado da do dias, psd, com lamas, no livro da vida, ouro sobre azul, narrado

o paulo q u e q ue ria ser medico, masque fi co u a t r ab l home da ar em fo toco pi ad o r as, e que em te mp os fo i n o t i cia no hoquei em patins, que me rem wete tam bem para pat in s do g elo, o u s e ja bes lan,. Banco lan

ca cap pito da lina cap da ap do dramatico de caiscais
capitolina, quadrdo cap ap apit pito it tol ina do amadeu, pinto, filho, meca nico de patins do pavilhao dramatico de cascais, onde eu trago uma estranhas fotos de um grupo americano aqui uma vez abordadas, pois uma dela desvela um passe com aguas, e garrafas, a mae do padrinho, do mafioso,

o dop av ilha xo do cao  de cascais, ou seja do onze de cascais, c omo jo gado da dor fu é se mp prre leal, le al cao meu ad ver sario, se mp pre jo gato ue, ba st ante do duro, masse sempre, com mu it da primeira lea al dade, n unc a t en t andao mago ar, circulo do outro, do no do dia seguinte, rtp, se da ria do primerio job em 79, a te da al do primerio jogo nopavilhao de cascasi

o mario do toito, com da primeira da baia de cascais, cao fun do, me recorda de uma festa num palacioda baia, da despedida do porfessor do iade, brasileiro, a monica, assim se chamava a rapariga, ele , roberto lastingue, o roberto, fan toc he, la s cruz ing ue

a fun do dó de um deles, o vel do asco, no pav de cascais, um assunto de racismo, a tender a frase, a laure da ren do tino, o por d u tor de ci ne ema, e x mrpp o ual g o ass si ma da al fo

Venho eu da terra dos pretos (q u e dele,  e ra dol do laurentino) para ver um preto jogar hóquei em patins melhor do que brancos?"
circulo do rá do culo: P av ilhão do Oliveira ren da se
V oz o f (n ar r ad dor for): Fo io q u e de eve teresa pen sado o en tão pr e s id dente doc lube deo do Oliveira de Az. Qua n do ov io vaso jo gato da ar . A c on vite dele , o Paulo mud o u do traço da inglesa se para do circulo do norte de Portugal. A qui aqui c on he c eu a mul her com q ue maior do veio da primeira ca s ar é circulo do rac is mo, q u e n unc a da tinha s en t id o.

Paulo Jorge c on ver s a c om do oe, é x do Presidente, doc circulo do lube, o do Oliveira da ren se no café do Lusitano, do cavalo, em oliveira de az ze da mé is)

T en ho g rata s reco rda çõ es a qui de Oliveira de Az e mé is a té cao mo men to em q u e co mecei a na mora rc om a Isabel . Aí co meça ram a s ur gi r g rand es pro ob l ema s do armando do martisn, ps, é cx presidnte oliveira ren se, oliva.

Paulo Jorge : - Pr ob l ema s ...t ipo... r ac is mo do Armando do Martins: R ac is mo fo ice N cão ac red dito it circulo , as pessoas,  deo do Oliveira de Az em mé is n cão são es dos racistas.

O rá culo da Rosa Maria – A am mig ad o Paulo T CO vaso da cruz 0:07: 10, as marcas feitas no portao ao lado da sé, no ouro sobre azul relatadas

Rosa Maria no da quinta l da s ua casa O p ovo cáde do Oliveira de Az e m é is n unc a ac ei t o ua da primeira do tribunal da relação, deles os dois . Por dele ser negro e ela ser br anca. Os pais, tvi,. dela inc l us ive n cão do foram do cao do casamento por q u e n unc a ac e it aram o na moro deles os dois. Ar ran j ar am ca da sinha aí , o r gani niza za ram a v id din h a deles, mas s en tir am do tyraço da inglesa se mu it o d es pr e z ad os p elos pais da Ana Isabel, nest deste caso, e n cão s ó, do mesmo p dela, a pop u la são es em ger al ,é dele na al tura s en ti u q u e est ava me sm o a ser d es pre z ad o p dela, a da família da Ana Isabel por q u e c omo dele e ra negro e el es n unc a ac e it aram iss o for ram am para de Cascais t rata r da v id dinha deles por q ue a gente l h es de u for ça para iss o p o is tam bé m acha ava q u e t a m bé maior n cão e ra ce rt o f az e remo q u e deles est ava vam a f az e rc á em c ima , n cão é fo ice en da ana deitada na relva, mi s fit serpente

V oz O f M á rio do Cornélio sentado à secretá ria a es c r eve r Quando vocês perguntam ao vosso pai pela família dele e ele vos responde que sou eu e a minha irmã, em certa medida ele está certo , mas o melhor será eu contar-vos uma história ,a história do vosso pai.

O Paulo na sc eu na á rea do posto ad mini s t rat ivo do C h a i, cir c un s c rato tor rai ção de Maco da mia , di s t rito de Cabo do Delgado, a puta mor do dn, , pro vín cia de Moçambique , jun t o da lagoa N`Guri do no Norte , per to do rio Messalo italia, . Ele é de e t ni a Maconde e os se us pais e ram o Sic ala e a B u ana d ai. Cruz em , o u tinha uma irmã c ham ad a Ap al i mume. C ham ava do traço da inglesa se do X o se e d eve teresa na sc id o por me ad os de 1 96 2 por q ue a inda n cão tinha o ro st o tatu ad o , ne maior do os dentes afiados, c omo manda a t r ad i ção do p ovo a q ue maior per ten ce.

A v id ad circulo do Xo do x da se es teve liga gada à de Bu ana da ie à dea A da p a l i d a mu me a té à do grupo da madrugada de 6 de Dez em bro de 1 96 7 , d eve ria dele teresa un s c inc o ano s . Nesse dia tudo se al t ero un a v id a de X o se. Ele men t os do 9º D es t aca cam men to de Fu z ile iro s Es pe cia is , deque eu f az ia p arte , ass sal tar amo aca mp am en t oe ap r isi sio n aram toda da primeira da gente q u e n cão c on se gui a fu gi rato ps.

Voz Of (Mário Cornélio sentado à secretá ria a escrever): Uma mulher foi ferida e junto a ela estava um miúdo. Fina l mente qua n do o 9º D est aca men to tinha en c on t r ado a s ua mascote e, fu ie u o enca rr e gado de cu id ar dela.

O rá culo da onda dede de santarém, a da Cruz – E x Co mandante do 9º D est aca men tor co vaso da cruz dot 0:10:13:00 em S anta ré mda da cruz (numa da sala, rr, a do museu da es c ola de fu z ile iro s):- n cão per mi tia qaudrado e

, nod est aca men to homem do circulo da uve do esse daquilo, quadrado do vaso ei eu dos nós circulo dop do ham am do áv amos mascotes .Ac homem áva amos , o ac homem da ava , quadrado e vaso e primeria da criança, é ra do quadrado do qui da ema do si ad oi maio do porta, cds, nt tec circulodo omo da pessoa para, ser uma ma sc o te.

Cornélio com ad da primeira da Baía de Cascais ao fundo): Das últimas coisas que a minha mãe me escreveu acerca do meu pai, foi que o meu pai virou-se para a minha mãe e dizia assim: "Eu gostava que circulo do Marinho, t r o ux esse um m aca quin h o ".A min h a mãe fi co ua o l h ar para dele "um macaquinho fo ice " G os t ava q u e o Marinho trouxesse um menino pequenino ". "Mas para que é que tu querias um menino pequenino?" " Já não posso trabalhar, já não me posso levantar, olha, era mais um filho que eu educava". Fi cu ei se mp rea cis mar naquela id e ia
O rá culo: Bu anan g u ja - Av ó do P au lo

O rá culo: Jorge Y ie ss a – Ti o do P au l o T CO u t 0:11:12:17

Jorge Y, o do publico, ie dessa: A avó ainda foi pedir aos soldados que devolvessem o Paulo, mas eles recusaram. Ela pediu ajuda ao régulo, mas ele também não conseguiu recuperá-lo.ela ped di eu da ajuda, ministerio da cultura, cao do régulo, mas sele t am bé m n cão co ns e gui u rec cup perá do traço ingles primerio circulo cc

sanatarem sao, uma ava az ia pen s ar guerra niza ac sao esapnhola

santarém da cruz (numa da sala do Museu da Es c ola de Fu z ile iro s): Nós tínha amos uma pre o cup aç são q u e e r ao i rp para com bate, o v iro u n cão vi rp por iss dp Paulo Jorge veio do traço ingles nós da r uma outra r es pons a bil id ad e. E ra al g u é maior q u e na v id ado quartel, na v id a civil nós pre o cup ava, mas tinha em a ten ção, q u e nos d es pre o cup ava das ac çõ es de guerra, o u seja, q u e n ão nós f az ia pen s ar no dia-a-dia, o q u e se ria a v id a de com bate, a vida do U l t rama ar, a v id a daquela guerra, mas t ra z ia-nos uma v id a mais c iv ili sta. O Paulo Jorge para mim fo do oi um f ac tor de huma ani niza ac são espanhola

circulo do ra do culo do manuel joao, ps da ar da vingança, cor ue ria

O rá culo do Manuel João dd daTátá av infante santo – e x Fu z ile iro do 9º D est aca cam men t oT CO u t 0:12:21:13 do Manuel João , Tátá (no parque da cida de onda vaso ive): cao t en tar pro toc roc cu ur rato ps da ar da vingança, tam bé maior dos nós lem br áva amos quadrado vaso e tínha amos al , um da mesma cor, e primeira da gente t am bé maior n cão ia f az e r a os outros aquilo q u e eta tam am também n cão q ue ria q u e fi ze esse mao do Paulo Jorge.

circulo do ra culo do m j, cam do men tot co do vaso da cruz doze maestro vinte e quatro, o do miudo, set ive cobra

O rá do culo do João Miguel do Grilo consicencia e pinoquio, socrates, – e x Fu z ile iro do 9º D est aca cam men to T CO u t 0:12:28:24 , João Miguel Grilo , no do jardim perto da sua casa): A inda h oje g os to do miúdo. Se dele, h oje pre cisa asse e v ie esse teresa reas à min h a porta eu ajuda ava do traço ingles o. Se t ive esse, um pão da ava traço ingles l he met ad e. É um am mig o c omo todos fom os. É mais um elemento do d es t aca cam men t o.

TCOut0:12:40
TC In 0:12:4 7:1 1 O rá culo: Mi tila lage do J am mal da al TC Out 0:12:50:11

Mitilage Jamal (no Paki teke te do bairro em Pe mba, Moçambique): Ele tinha s o rte, por q u e outros miúdos, outras crianças q ue deles às v e ze s a pan h ava vam, mat ava vam cm. Esse da teve s o rte. Teve s orte, teve s o rte. El es est ima ava am traço ingles no mu i to, anda ava se mp reno colo deles "É on osso fil h o, ap anhá amos no mat o".

T CO u t 0:13:05

O rá culo de Pemba, ou seja amelia, amelia, a cantora de acordo com a historia do franzine, a tal cantora da voz magica TC Out 0:14:07:14

TC In 0:14:08
por do Porto da Amélia, onde tínha amos a no ss a b ase.

O rá culo: Paki kite teke , maderia, te TC Out 0:14:20:01

V oz O fn ar r ad dor No co ração de Porto, Amélia, ac tua l mente c ham ad a Pe mba, fi cao Pak kite papa gaio, k e te, um do bairro onda dea da primeir a guerra mos t r o ua s ua outra da face, q u e os mais velhos n cão de ix am es q ue ser.

TC Out 0:14:34 Ts sIn 0:14:39 do Mário Cornélio : O P ak kite teke te e ra a no s sa válvula de es cap ape, h avia de outros q u e iam para de outros ba i rr os mase u p ass ava mais te mp on o P ak it e k e ted o q u e na cida dade ra di o.

TC Out 0:14:52

TC In 0:14:53

Mi tila da lage J am mal da al s en t ad on o e x te rio rato da s ua c asa s ano P ak kit it teke te dEles qua ando vinha do ham am do m ato, vinha ham am di re cta men te a qui cao do bairro d es can s ar. O d es can s ar deles e ra s ó vi r bate r, eu n cão se io q u e é q u e se pass ava l á no mat o qua n do deles, vol t ava vam am para cá. En c on t r av am traço ingleses nos s en t ad os na varanda , com as nossa es posas a d es can s ar, deles p ass ava vam e per gun t av am "V o c ê s n cão do maconcio do vao, amrio soares, para d en t ro dor mir fo ice "Dor mir fo ice Est amos na nossa casa a d es can s ar." El es co meça ava am a a garra rato as nossas mul her es e c ham ava vam "Ó Maria". A g en te di z ia: "Essa é a min h a es posa..." Pr on toe ra l ogo cinto e co meça ava vam a bate rc omo nós n cão tínha amos v oz da revista activa, deles bat iam, bat iam, ba ti am, o ua da gente fu g ia o u en tão a garra ava vam a mul her e f az iam se xo à força, com da primeira gente a vera da gente n cão da tinha n ad a ad i ze rato.

Mário do toiro :o do Intercâmbio Luso-Cultural, mc, l us o traço ingles cu maior ural rato al primeiro, o do putedo e das putas.

Mulher do pri meo ro1 no Paki pap a gai o da teke te do cinto,

Mul her 2(no Paki te ke te): Fu z ile iro f az e ratyo do mal aqui. Nós dor mir na água, al if Fu gi rf uz ile iro. Teresa me do....a qui."
TC Out 0:16:19

TC In 0:16:20

M it tila ila lage J am am da al: Per do ar da foice, Pode demos per do ar, por q u e n cão per do ar, fo ice A gente nunca pode teresa um ran cor. T emo s rec e bid o o rie nt tação da FR E LIMO, q u e n unc a se da pode teresas rancor por uma p esso a. O q u e se passou, p ass o u, o q u e sep ass o u p ass ova vaso.

V oz O fn ar r ad dor): Per to do fi md a co miss são em Moçambique, a 1 do sete de Jane iro rode dd delee 1, 9, 96, do 69, na estrada q u e liga Maco mia cao Cha i, uma em bo sc ad a tir o ua v id a a 2 fu z ile iro rosa sao d ar p dela s ua f al tao P au lo n cão c on teve o de s es pero. E, na q u dele dia, as das lágrimas, co pim br primeira de coimbra, de uma criança foram mais fo rte es doque primeira da vontade, de vin gança es de todo um d es t aca men t o.
T C O u t 0:18:03
T CIn 0:18:03

Mário Cornélio: Se nós não tivéssemos o Paulo Jorge connosco, nós aqueles negros que apanhássemos a partir daquelas mortes, nós tinhamo-los limpo, tinhamo-los cortado; e não os cortámos pela atitude do Paulo Jorge. Mostrou-nos a nós que saber perdoar também é uma grande virtude. E deu-nos uma lição, mas uma senhora lição... A fraternidade é muito importante.

TC Out 0:18:27
TC In 0:18:31

V oz O f M mário do Cornélio à secretá ria ter mina ando a ca rta): Ana e Mário qua n do olho para v o c ê s lem bro do traço da inglesa me daquele tempo , em q u e o X o se veio do para jun t o de mim l á nós sertões mo çam bic anos e jun to a mim co meço ua f az e rato traço inglesa se homem. Es pero q u e v o c ês ten ham o rato gul h o nele c omo pai, q u e eu ten hoo r g u l ho em ser pad rinho dele. Mário do Cornélio.


V oz o fn ar r ad dor): Este pod ia tereas s id o o fi md a história. Ma s para a Isabel, e sta da carta se ria ape en as o p rin cíp io de um l on g o ca minho, jun to c om a C ru z Vermelha de Portugal e Mo çam es bique, à pro roc cura de X do xo da se.

TC Out 0:19:08

O rá culo da Isabel do to rio Mulher do Paulo TC Out 0:19:18:15

a Isa do bel , casa do sino, maconicos, de cascais): Ele para ter uma má goa é porque ainda continuava a pensar todos os dias, psd, na família, não é? Por iss o é que eu senti e sinto que ele está triste, está muito mago ado. Agora e x p lic aro roque ele s en te é di fí si l. A gente olha para ele e sabe que ele está muito mago ado, eu acho que ele tem uma fer id a tão g rande, tão grande que n cão co nse g ue c ur da ar.

TC Out 0:19:30

TC In 0:19:32

Voz O fn ar r ad dor): Um l on g o ca minho a té cao reen c on t rode um homem com o país, tvi, onda na sc eu e o q u e r desta, da s ua família, mais de 30 anos d ep o is da s e pa ração. O s on h ode uma v id a inte da ira.

O rá culo: Lit da amanda, Ch ai TC Out 0:20:07:04
TC In 0:21:41

Vaso do oz circulo ema nu da elle da fn ar rato da ad dor, É a qui aqui, em Li t amanda, uma al dei a a 4 Kapa md do circulo do chai, q u e os ante p as sados do P au lo es tão s epul cruz ad os. E para do Bu da anan guja do Nili kapa dele, primeria av ó, a primeira co isa , priemria se rf ,feita, e ra di ze rato acento da primeria da fil homem da primeira, Bu ana ad ai qaudrdo vaso ee tinha do ham da am en circulo on cruz rato da ad da dp do Xo do x da se.

O ração da Avó (no c emi té rio da família) : Bu ana d ai, o t eu fil hoque h á t anto pro roc curá ava amo s e stá h oje nas min h as mão s. Est amos mu it o c on t en t es por teresa en c on t r ad o Xo seo no ss o per dido. Pe di mos traço inglesa te primeira da ti, Bu ana da ie a t ant os de outros rosque j á mor r e ram, q u e o mesmo es pí rito de fel i cida ade q u e e stá h oje e n t re nós aco mp anhe se mp reo no ss o fil home do circuloda lenda

TC In 0:21:58:03

B u ana ad ai, o t eu fi l hoque h á t anto pro roc curá ava amos e stá h oje nas min h as mãos.

TC In 00:22:04:14

Estamos mu it o co n t en t es por ter en c on t r ad o Xo se, o n osso per dido.

TC In 00:22:09:24

Ped imo s-te a ti B u ana d ai, e a tantos outros q u e j á mor r e ram

TC In 00:22:15:19

q ue o mesmo es pí rito de fel li cida ad deque e stá  h oje en t re n ó s

TC In 00:22:21:20

aco mp anhe se mp pr reo no do osso do filho.
O u t 0 :22:26

Paulo Jorge: Tir ar rem uma criança em ten ra id ad e a uma mãe, ac hoque iss o é um crime.

C In 0:22:34

T sIn 0:22:34 O rá culo: Ap pal pali  em um me traço ingles da Irmã do P au lo T C O u t0:22:37
Apalimume: dEle n cão te da ria s id o fel  liz a qui. A no ss a v id a é mu it o dura.
Legenda:
T sIn 0:22:34:07

- Ele n ão te ria s id o fel iza qui. A no s sa v id a é mu it o dura.
T CO u t 0:22:37
TC In 0:22:38
TC In 0:22:37 Oráculo: Nivalombwa Manuel – Prima do Paulo TC Out 0:22:42

Ni iva da lomba do manuel:  om eu pri do  imo fo dio oi b em x cruz rat ad o, se eu p vaso do quadrado  desse cobra,.  esse, gato do os da cruz  ava der e cruz  rib vaso do irao homem q u e o l evo ue tom o u conta dele.

o home do irao que o levou e dele tomou conta, que merda é esta !!!!!

O rá culo do Júlio do Lin h amo – Tio do traço ingles Avô do Paulo T C O ut 0:22:55

Júlio Linha amo  T io-Avô do Paulo): N unc a per do ar rei a os portu gueses n cão te rem dito para onde l eva vara ram o Paulo, e se est ava mor cruz dp uv  vaso do ivo
TC In 00:22:53:11

N unc a per d o a rei a os portu gueses n cão da teresa rem do dito para onda l eva vara ram o Paulo,


e se es t ava morto o uv ivo.

B u anan guga ja: S ó De us sabe seo P au lo te ria s id o mais f e liz c on nos co .

V oz O fn ar r ad dor R es ponde n do cao c hama am men t o da avó, o Es pí rito de Alegria contag tagi io u toda da priemria al deia. Nu maior primrio   fi maior de t arde, vaso indo de um lu  g ar d es c on he c id o para as das  mulheres e deuzas , ap a receu o Ma p iko, o bailarino mascarado, figu ra c en  t rato da al das ce rim óni as de in i cia são es ma s cu l ina se do guardião dos segredos dos homens. Um do rito de p ass a ge md o P au lo cao mundo do os dama má do cinema condes.


V oz O fn ar r ad dor En t rea s ua família, o P au l o do qaudrado  espanhol cobriu um irmão mais n ovo, na sc id dc c irc culo  do quadrado da ep do circulo do is deo os fuzileiros do circulo da teresa rem primeiro rol da eva ad circulo da al deia cris da ava ant do circulo,  é p da esca dor na Lagoa ana p + r time ira do ps oto l o serpente do Guri.

V oz O ff (na rr ad dor: O Xo do x da se Sic ala na sc eu na á rea do C home ai, c irc un s c rato e são es de Maco com da mia di st rito dec cabo do delgado, dn jun t o à Lago a n a ps oto lo ser pente Guri, no do Norte, per to, o do Rio, psd poto, me serpente salo.... em terra de Maco do conde es

vinte cinco quadrado do nono, dia as eguir ao antal, dois mil e cinco, o tempo em que me aprecebi do golpe do roubo de meu filho
 

8- lx, a cruz de noventa, ou o primeiro x de lisboa, lis sb , aguia da cobra, co ob br ra, g rande

de novo os militares aqui a incendiar uma aldeia de palhotas, mais uma vez um mesmo eco, na historia da revista, o tal destacamento de infiltrados responsavel por as mais terriveis matanças, os flechas, como a dizer em suma, da presença de um mesmo personagem  que atravessa de alguma forma estas duas historias e dois tempos do mesmo tempo, cuja id se desvelou na analise do franzine

d e n ovo os militares aqui a inc en di ar uma l ad deia de pal h ota s, mais, fr,  uma v e zorro de um mesmo, é cona da historia da revista, o t a l d es taca em nt o de in fil t ratos ad os r es ponsa v el por as massi,  te r r ive is mat n aça s, os fl e cha s, c omo primeira di ze rem s u am, da pr es ença es de um mesmo pero sn a ge maior do q u e t ar vaso dessa cobra,  de al g u am forma e stas de duas das historias e do is te m ps o do mesmo tempo, cu j a id se d es velo u n a anal isa e do fr an z ine


como sabeis nao posso por aqui o video, pois um vhs me levaram daquei, e outro o foderam, deixo-vos portanto o guiao escrito deste documentario que teve tantos problemas , como aqui outrora o narrei, e que creio que tera sido tambem usado para me foderem na europa junto da bbc e de outros, publicarei tambem de seguida duas caratas que isso ilustram, ou seja mais uma vez os passes do ps para me foderem a carreira

c omo sabe is n cao p osso por aqui do circulo do io do v id deo, p o is um vaso  homem  serpente da me l eva vara aram da q u ei, e outro o fode ram, de ix o do traço ingles v os porta nt dp guia o es c rito deste doc ue m nt a rio q u e da teve , o de tantos porblemas , c omo a qui o u t r o ra on ar rei, é q u e c reio q u e teresa ra  s id o tam eb m usa sado para me fode der rem na europa jun to da bb cede de outros, pub l cia rei tam eb mao pr de se guida du as ca ra st q  ue iss o i lu s t ram, o u seja mais uma  v e zorro do os p asse 4 serpente do ps para me foder ema car reia



TC In 0:02:13



Voz of (narrador): " 2 de Abril de 1969. Depois de dois anos de guerra no Norte de Moçambique, o 9º Destacamento de Fuzileiros Especiais chegava a casa.

Para trás, ficava uma província ultramarina desde 1964 em luta pela autodeterminação contra o império de cinco séculos de Portugal em África. Durante 10 anos , milhares de jovens portugueses embarcaram para além-mar em nome da defesa da integridade nacional. E, algumas vezes ,na volta dos navios, com os militares vinham crianças capturadas nos palcos de guerra. Foi assim com os elementos do 9º Destacamento e foi assim com este menino. Chamava-se Xose e era de etnia Maconde como os mais temidos inimigos dos portugueses em terras de Moçambique. Depois chamaram-lhe Paulo Jorge.

Foi há quase trinta anos...



TC Out 0:03:17

Imagens de Arquivo: TC In 00:02:10:23

TC Out 00:02:16:14

TC In 00:02:27:24

TC Out 00:02:34:06

TC In 00:02:42:19

TC Out 00:03:03:06



Mapa: TC In 00:02:16:14

TC Out 00:02:23:05

TC In 00:02:34:06

TC Out 00:02:42:19



Jornal: TC In 00:02:23:05

TC Out 00:02:27:23

TC In 0:03:23:05 Título : À procura de Xose TC Out 0:03:27:18

TC In 0:03:37

Voz of (narrador):Os anos passaram e do menino que foi antes de chegar a Portugal , o Paulo tem pouca memória ou pouca vontade de contar. Como se tudo tivesse começado aqui, em Cascais , para onde , há trinta anos , o trouxeram. Mas há um homem que se lembra...


TC Out 0:03:56
TC In 0:03:56

TC In 0:04:03:05 Oráculo: Mário Cornélio – Ex Fuzileiro do 9º Destacamento TC Out: 0:04:06:05



Voz of (Mário Cornélio sentado à secretária a escrever): " Ana e Mário, vocês têm-se admirado muito de só terem dois avós, os pais da vossa mãe, e não terem os outros dois avós, os pais do vosso pai, como muitos meninos que vocês conhecem. Também nunca viram nenhuma fotografia dos pais do vosso pai..."

TC Out 0:04:12
TC In 0:04:12

TC In 0:04:14:00 Oráculo: Ana – Filha do Paulo TC Out 0:04:17:08

Ana (deitada na relva, no parque em Cascais): Quase a minha família toda é branca . Fazia confusão porque uns eram brancos e outros eram escuros.

TC Out 0:04:20

TC In 0:04:22

TC In 0:04:27:13 Oráculo: Cascais TC Out 0:04:30:24


Voz of (narrador): O silêncio do Paulo acerca das origens parece dar corpo a um mistério. Até porque não é homem de fazer segredo da sua vida. Nem do sonho de ser médico, que ficou reduzido a um trabalho de distribuição de materiais para fotocopiadoras, nem do orgulho pelos tempos em que foi notícia no hóquei em patins, nem da gratidão à sua mãe branca.


TC Out 0:04:42

TC In 0:04:45

TC In 0:04:46:02 Oráculo: Paulo Jorge Cornélio TC Out 0:04:48:23

Paulo Jorge (nas escadas da casa onde foi criado): Foi aqui nesta casa que uma pessoa que foi muito importante para mim, que foi a D. Capitolina me criou, me educou, ensinou-me a ser homem, ensinou-me a trabalhar e eu só posso definir essa pessoa com uma palavra que é mãe. Ficarei sempre grato a Deus por me ter dado esta mãe, que me fez o homem que sou agora.

TC Out 0:05:09

TC In 0:05:09

TC In 0:05:10:18 Oráculo: Amadeu Pinto – Mecânico de Patins TC Out 0:05:14:06

Amadeu Pinto (na sala do equipamento do Pavilhão Dramático de Cascais): A mãe do padrinho dele, era muito amiga dele, que eu sei. Tudo o que dava aos filhos dava-lhe a ele, era a mesma coisa, não havia ali distinções.

TC Out 0:05:19

TC In 0:05:26

Paulo Jorge (assiste a um jogo de hóquei no Pavilhão de Cascais): Como jogador fui sempre leal ao meu adversário, sempre joguei bastante duro, mas sempre com muita lealdade, nunca tentando magoar o outro porque no dia seguinte seria um dia de trabalho.

TC Out 0:05:40

Jornal: TC In 00:05:40:22

TC Out 00:05:48:01

TC In 00:05:53:01

TC Out 00:06:00:00

TC In 0:05:48

Voz of (narrador): Em 1979, tornou-se o 1º negro a integrar uma selecção nacional de hóquei. Um facto que espantou o mundo de desporto e deu ao homem que o viu crescer muitos motivos de orgulho.

TC Out 0:06:00
TC In 0:06:00

Mário Cornélio (com a Baía de Cascais ao fundo): Um deles foi ouvir da boca de um grande jogador de hóquei em patins português, que era o Velasco, dizer aqui no pavilhão de Cascais : "Venho eu da terra dos pretos (que ele era Laurentino) para ver um preto jogar hóquei em patins melhor do que brancos?"

TC Out 0:06:17

TC In 0:06:18:05 Oráculo: Pavilhão do Oliveirense TC Out 00:06:21:16

TC In 0:06:19

Voz of (narrador): Foi o que deve ter pensado o então presidente do clube de Oliveira de Az. Quando o viu jogar . A convite dele , o Paulo mudou-se para o norte de Portugal. Aqui conheceu a mulher com quem veio a casar e o racismo que nunca tinha sentido.

TC Out 0:06:34

TC In 0:06:35 (Paulo Jorge conversa com o ex Presidente do Clube do Oliveirense no Café Lusitano em Oliveira de Azeméis)

Paulo Jorge: Tenho gratas recordações aqui de Oliveira de Azeméis até ao momento em que comecei a namorar com a Isabel . Aí começaram a surgir grandes problemas .

TC In 0:06:48

TC In 0:06:49 Oráculo: Armando Martins- Ex Presidente do Oliveirense TC Out 0:06:52:21

Armando Martins –Mas problemas com a tua namorada ou com alguém em especial?

TC In 0:06:54

Paulo Jorge : - Problemas ...tipo... racismo.

TC In 0:06:59

Armando Martins: Racismo? Não acredito, as pessoas de Oliveira de Azeméis não são racistas.

TC Out 0:07:03


TC In 0:07:03

TC In 0:07:07:03 Oráculo: Rosa Maria – Amiga do Paulo TC Out 0:07:10

Rosa Maria (no quintal da sua casa):- O povo cá de Oliveira de Azeméis nunca aceitou a relação deles os dois . Por ele ser negro e ela ser branca. Os pais dela inclusive não foram ao casamento porque nunca aceitaram o namoro deles os dois. Arranjaram casinha aí , organizaram a vidinha deles, mas sentiram-se muito desprezados pelos pais da Ana Isabel, neste caso, e não só, mesmo pela população em geral ,e ele na altura sentiu que estava mesmo a ser desprezado pela família da Ana Isabel porque como ele era negro e eles nunca aceitaram isso.

Foram para Cascais tratar da vidinha deles porque a gente lhes deu força para isso pois também achava que também não era certo fazerem o que lhes estavam a fazer cá em cima , não é?

TC Out 0:07:46

Tc In 0:08:03

Ana (deitada na relva): Queria conhecer e nunca conheci a família do meu pai, que está longe daqui.

TC Out 0:08:07
TC In 0:08:08

Voz Of (Mário Cornélio sentado à secretária a escrever): Quando vocês perguntam ao vosso pai pela família dele e ele vos responde que sou eu e a minha irmã, em certa medida ele está certo , mas o melhor será eu contar-vos uma história ,a história do vosso pai.

TC Out 0:08:21
TC In 0:08:30

Voz Of (Mário Cornélio sentado à secretária a escrever): O Paulo nasceu na área do posto administrativo do Chai, circunscrição de Macomia , distrito de Cabo Delgado , província de Moçambique , junto da lagoa N`Guri , no Norte , perto do rio Messalo. Ele é de etnia Maconde e os seus pais eram o Sicala e a Buanadai.

Tem , ou tinha uma irmã chamada Apalimume. Chamava-se Xose e deve ter nascido por meados de 1962 porque ainda não tinha o rosto tatuado , nem os dentes afiados como manda a tradição do povo a quem pertence.

A vida do Xose esteve ligada à de Buanadai e à de Apalimume até à madrugada de 6 de Dezembro de 1967 , deveria ele ter uns cinco anos . Nesse dia tudo se alterou na vida de Xose.

Elementos do 9º Destacamento de Fuzileiros Especiais , de que eu fazia parte , assaltaram o acampamento e aprisionaram toda a gente que não conseguia fugir.

TC Out 0:09:38

Imagens de Arquivo : TC In 00:09:27:01

TC Out 00:09:46:17

TC In 00:09:51:15

TC Out 00:09:55:18
TC In 0:09:49

Voz Of (Mário Cornélio sentado à secretária a escrever): Uma mulher foi ferida e junto a ela estava um miúdo com uns olhos muito vivos e que repetia tudo o que nós dizíamos. A malta simpatizou logo com o miúdo. Finalmente quando o 9º Destacamento tinha encontrado a sua mascote e, fui eu o encarregado de cuidar dela.

TC Out 0:10:03

TC In 0:10:04

TC In 0:10:08:07 Oráculo: Santarém da Cruz – Ex Comandante do 9º Destacamento TC Out 0:10:13:00

Santarém da Cruz (numa sala do Museu da Escola de Fuzileiros):- Não permitia que no destacamento houvesse aquilo que nós chamávamos mascotes .Achávamos , ou achava , que a criança era demasiado importante como pessoa para ser uma mascote.

TC Out 0:10:16
TC In 0:10:19

Voz of (narrador): Apesar da oposição do comandante do destacamento, para Mário Cornélio estava em causa mais do que uma mascote.

TC Out – 0:10:25


TC In 0:10:27

Mário Cornélio ( com a Baía de Cascais ao fundo): Das últimas coisas que a minha mãe me escreveu acerca do meu pai, foi que o meu pai virou-se para a minha mãe e dizia assim: "Eu gostava que o Marinho trouxesse um macaquinho ".A minha mãe ficou a olhar para ele "um macaquinho?"

"Gostava que o Marinho trouxesse um menino pequenino ". "Mas para que é que tu querias um menino pequenino?" " Já não posso trabalhar, já não me posso levantar, olha, era mais um filho que eu educava".

Fiquei sempre a cismar naquela ideia... desde que eu apanhe um miúdo que seja um miúdo interessante, vai comigo e vai mesmo.

TC Out 0:10:59
TC In 0:10:59

TC In 0:11:00 Oráculo: Buananguja - Avó do Paulo TC Out 0:11:04

Buananguja: O Paulo foi a primeira pessoa que vi quando cheguei ao Chai com os outros prisioneiros. Ele, quando me viu, chorava muito.
Legenda:

TC In 0:11:00:04

O Paulo foi a primeira pessoa que vi quando cheguei ao Chai com os outros prisioneiros.

TC In 00:11:04:00

Ele, quando me viu, chorava muito.

TC Out 0:11:06
TC In 0:11:07

TC In 0:11:09:04 Oráculo: Jorge Yiessa – Tio do Paulo TC Out 0:11:12:17

Jorge Yiessa: A avó ainda foi pedir aos soldados que devolvessem o Paulo, mas eles recusaram. Ela pediu ajuda ao régulo, mas ele também não conseguiu recuperá-lo.

Legenda:

TC In 0:11:14:20

- A avó ainda foi pedir aos soldados que devolvessem o Paulo, mas eles recusaram.

TC In 00:11:20:12

Ela pediu ajuda ao régulo, mas ele também não conseguiu recuperá-lo.

TC Out 0:11:25

TC In 0:11:39

Santarém da Cruz (numa sala do Museu da Escola de Fuzileiros): Nós tínhamos uma preocupação que era o ir para combate, o vir ou não vir, por isso o Paulo Jorge veio-nos dar uma outra responsabilidade. Era alguém que na vida do quartel, na vida civil nos preocupava, mas tinha em atenção, que nos despreocupava das acções de guerra, ou seja, que não nos fazia pensar no dia-a-dia, o que seria a vida de combate, a vida do Ultramar, a vida daquela guerra, mas trazia-nos uma vida mais civilista. O Paulo Jorge para mim foi um factor de humanização.

TC Out 0:12:12
TC In 0:12:13

TC In 0:12:18:02 Oráculo: Manuel João Tátá – ex Fuzileiro do 9º Destacamento TC Out 0:12:21:13

Manuel João Tátá (no parque da cidade onde vive): Ao tentar procurar vingança, também nos lembrávamos que tínhamos ali um da mesma cor, e a gente também não ia fazer aos outros aquilo que também não queria que fizessem ao Paulo Jorge.

TC Out 0:12:25
TC In 0:12:25

TC In 0:12:26:00 Oráculo: João Miguel Grilo – ex Fuzileiro do 9º Destacamento TC Out 0:12:28:24

João Miguel Grilo (no jardim perto da sua casa): Ainda hoje gosto do miúdo. Se ele hoje precisasse e viesse ter à minha porta eu ajudava-o. Se tivesse um pão dava-lhe metade. É um amigo como todos fomos. É mais um elemento do destacamento.

TCOut0:12:40
TC In 0:12:46

TC In 0:12:47:11 Oráculo: Mitilage Jamal TC Out 0:12:50:11

Mitilage Jamal (no Pakitekete, bairro em Pemba, Moçambique): Ele tinha sorte, porque outros miúdos, outras crianças que eles às vezes apanhavam, matavam. Esse teve sorte. Teve sorte, teve sorte. Eles estimavam-no muito, andava sempre no colo deles "É o nosso filho, apanhámos no mato".

TC Out 0:13:05
TC In 0:14:05:00 Oráculo: Pemba TC Out 0:14:07:14

TC In 0:14:08

Voz Of (Mário Cornélio sentado à secretária a escrever): Com o tempo trocamo-lhe o nome e passamos a chamar-lhe Paulo Jorge, o nome de um cantor que apareceu lá por Porto Amélia, onde tínhamos a nossa base.

TC Out 0:14:15
TC In 0:14:17:02 Oráculo: Pakitekete TC Out 0:14:20:01
TC In 0:14:23

Voz Of (narrador): No coração de Porto Amélia, actualmente chamada Pemba, fica o Pakitekete, um bairro onde a guerra mostrou a sua outra face, que os mais velhos não deixam esquecer.


TC Out 0:14:34
TC In 0:14:39

Mário Cornélio : O Pakitekete era a nossa válvula de escape, havia outros que iam para outros bairros mas eu passava mais tempo no Pakitekete do que na cidade.

TC Out 0:14:52
TC In 0:14:53

Mitilage Jamal (sentado no exterior da sua casa no Pakitekete): Eles quando vinham do mato, vinham directamente aqui ao bairro descansar. O descansar deles era só vir bater, eu não sei o que é que se passava lá no mato quando eles voltavam para cá. Encontravam-nos sentados na varanda com as nossa esposas a descansar, eles passavam e perguntavam "Vocês não vão para dentro dormir?", "Dormir? Estamos na nossa casa a descansar." Eles começavam a agarrar as nossas mulheres e chamavam "Ó Maria". A gente dizia: "Essa é a minha esposa..." Pronto, era logo cinto e começavam a bater, como nós não tínhamos voz activa, eles batiam, batiam, batiam, ou a gente fugia ou então agarravam a mulher e faziam sexo à força, com a gente a ver; a gente não tinha nada a dizer.

TC Out 0:15:49

TC In 0:15:50

Mário Cornélio: Intercâmbio Luso-Cultural.

O que um homem vai fazer a um sítio onde houver mulheres?

TC Out 0:15:57
TC In 00:16:04


Mulher 1 (no Pakitekete): Cinto....

TC Out 00:16:05
TC In 0:16:07

Mulher 2(no Pakitekete): Fuzileiro fazer mal aqui. Nós dormir na água, ali. Fugir fuzileiro. Ter medo....aqui."

TC Out 0:16:19
TC In 0:16:20

Mitilage Jamal: Perdoar? Podemos perdoar, porque não perdoar? A gente nunca pode ter um rancor. Temos recebido orientação da FRELIMO, que nunca se pode ter rancor por uma pessoa. O que se passou passou, o que se passou passou.

TC Out 0:16:44
TC In 0:17:11

Voz Of (Mário Cornélio): À medida que o tempo passava decidi que traria o Paulo para Portugal.

TC Out 0:17:15


Imagens de Arquivo: TC In 00:17:32:13

TC Out 00:17:45:20

TC In 00:17:48:11

TC Out 00:17:54:10

TC In 0:17:38

Voz Of (narrador): Perto do fim da comissão em Moçambique, a 17 de Janeiro de 1969, na estrada que liga Macomia ao Chai, uma emboscada tirou a vida a 2 fuzileiros. Ao dar pela sua falta, o Paulo não conteve o desespero. E, naquele dia, as lágrimas de uma criança foram mais fortes do que a vontade de vingança de todo um destacamento.

TC Out 0:18:03
TC In 0:18:03

Mário Cornélio: Se nós não tivéssemos o Paulo Jorge connosco, nós aqueles negros que apanhássemos a partir daquelas mortes, nós tinhamo-los limpo, tinhamo-los cortado; e não os cortámos pela atitude do Paulo Jorge. Mostrou-nos a nós que saber perdoar também é uma grande virtude. E deu-nos uma lição, mas uma senhora lição... A fraternidade é muito importante.

TC Out 0:18:27
TC In 0:18:31

Voz Of (Mário Cornélio à secretária terminando a carta): Ana e Mário quando olho para vocês lembro-me daquele tempo em que o Xose veio para junto de mim lá nos sertões moçambicanos e junto a mim começou a fazer-se homem. Espero que vocês tenham orgulho nele como pai, que eu tenho orgulho em ser padrinho dele. Mário Cornélio.

TC Out 0:18:48
TC In 0:18:56

Voz of (narrador): Este podia ter sido o fim da história. Mas para a Isabel, esta carta seria apenas o princípio de um longo caminho, junto com a Cruz Vermelha de Portugal e Moçambique, à procura de Xose.


TC Out 0:19:08
TC In 0:19:09

TC In 0:19:15:16 Oráculo: Isabel Cornélio – Mulher do Paulo TC Out 0:19:18:15

Isabel (em Cascais): Ele para ter uma mágoa é porque ainda continuava a pensar todos os dias na família, não é? Por isso é que eu senti e sinto que ele está triste, está muito magoado. Agora explicar o que ele sente é difícil. A gente olha para ele e sabe que ele está muito magoado, eu acho que ele tem uma ferida tão grande, tão grande que não consegue curar.

TC Out 0:19:30
TC In 0:19:32

Voz Of (narrador): Um longo caminho até ao reencontro de um homem com o país onde nasceu e o que resta da sua família, mais de 30 anos depois da separação. O sonho de uma vida inteira.

TC Out 0:19:44
TC In 0:20:03 Oráculo: Litamanda, Chai TC Out 0:20:07:04
TC In 0:21:41

Voz Of (narrador) : É aqui, em Litamanda, uma aldeia a 4 Km do Chai, que os antepassados do Paulo estão sepultados. E para Buananguja Nilikele, a avó, a primeira coisa a ser feita era dizer à filha, Buanadai que tinham encontrado o Xose.

TC Out 0:21:55
TC In 0:21:56

Oração da Avó (no cemitério da família) : Buanadai, o teu filho que há tanto procurávamos está hoje nas minhas mãos. Estamos muito contentes por ter encontrado Xose, o nosso perdido. Pedimos-te a ti, Buanadai, e a tantos outros que já morreram, que o mesmo espírito de felicidade que está hoje entre nós acompanhe sempre o nosso filho.

Legenda:

TC In 0:21:58:03

Buanadai, o teu filho que há tanto procurávamos está hoje nas minhas mãos.

TC In 00:22:04:14

Estamos muito contentes por ter encontrado Xose, o nosso perdido.

TC In 00:22:09:24

Pedimos-te a ti Buanadai, e a tantos outros que já morreram

TC In 00:22:15:19

que o mesmo espírito de felicidade que está hoje entre nós

TC In 00:22:21:20

acompanhe sempre o nosso filho.

TC Out 0:22:26
TC In 0:22:27

Paulo Jorge: Tirarem uma criança em tenra idade a uma mãe, acho que isso é um crime.

TC Out 0:22:33

TC In 0:22:34

TC In 0:22:34 Oráculo: Apalimume – Irmã do Paulo TC Out 0:22:37

Apalimume: Ele não teria sido feliz aqui. A nossa vida é muito dura.

Legenda:

TC In 0:22:34:07

- Ele não teria sido feliz aqui. A nossa vida é muito dura.

TC Out 0:22:37

TC In 0:22:38

TC In 0:22:37 Oráculo: Nivalombwa Manuel – Prima do Paulo TC Out 0:22:42

Nivalombwa Manuel: O meu primo foi bem tratado. Se eu pudesse, gostava de retribuir ao homem que o levou e tomou conta dele.

Legenda:

TC In 00:22:39:18

O meu primo foi bem tratado. Se eu pudesse, gostava de retribuir ao homem

TC In 00:22:45:20

que o levou e tomou conta dele.

TC Out 00:22:50
TC In 00:22:51

TC In 00:22:51 Oráculo: Júlio Linhamo – Tio-Avô do Paulo TC Out 0:22:55

Júlio Linhamo (Tio-Avô do Paulo): Nunca perdoarei aos portugueses não terem dito para onde levaram o Paulo, e se estava morto ou vivo.

Legenda:

TC In 00:22:53:11

Nunca perdoarei aos portugueses não terem dito para onde levaram o Paulo,

TC In 00:22:58:15

e se estava morto ou vivo.

TC Out 00:23:04
TC In 00:23:04

Buananguja: Só Deus sabe se o Paulo teria sido mais feliz connosco.

Legenda:

TC In 00:23:04:15

- Só Deus sabe se o Paulo teria sido mais feliz connosco.

TC Out 00:23:08
TC In 00:23:13


Voz Of (narrador): Respondendo ao chamamento da avó, o Espírito de Alegria contagiou toda a aldeia. Num fim de tarde, vindo de um lugar desconhecido para as mulheres, apareceu o Mapiko, o bailarino mascarado, figura central das cerimónias de iniciação masculinas e guardião dos segredos dos homens. Um rito de passagem do Paulo ao mundo dos Macondes.

Out 00:23:34
TC In 00:24:18

Voz Of (narrador): Entre a sua família, o Paulo descobriu um irmão mais novo, nascido depois de os fuzileiros o terem levado da aldeia. Crisanto é pescador na Lagoa N’Guri.

TC Out 0:24:28
TC In 0:25:12

Paulo Jorge (junto à fogueira despede-se da irmã): A minha despedida vai ser até à vista, porque vou fazer todos os possíveis para cá vir. Os meus dois filhos e a minha mulher hão-de estar aqui nesta aldeia.

TC Out 0:25:25

TC In 0:25:37

Voz Off (narrador): O Xose Sicala nasceu na área do Chai, circunscrição de Macomia, distrito de Cabo Delgado, junto à Lagoa N’Guri, no Norte, perto do Rio Messalo.... em terra de Macondes."

TC Out 0:25:49